quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Plano B: Oportunidade do profissional conciliar aptidão e sucesso na carreira.


Por causa da necessidade de se obter uma remuneração compatível com os custos da vida moderna, muitos trabalhadores acabam optando por caminhos distintos de seu dom natural. Desta forma, é, cada dia mais comum, vermos profissionais desmotivados ou deixando de lado o que sabem ou gostam de fazer para se focarem em uma carreira de sucesso - quase sempre sinônimo de altos salários - ou simplesmente pela necessidade de quitarem suas dívidas no final do mês.
O que a grande maioria dos profissionais não sabe é que ter um plano paralelo à carreira, desde que as duas atividades tenham a mesma importância, pode ser a saída para unir o útil ao agradável, ou seja, satisfação pessoal com uma renda adequada. Também pode ser uma forma de se antecipar e se preparar para algum imprevisto na carreira, como a necessidade de mudar repentinamente de emprego.
Alguns profissionais estão conseguindo conciliar a carreira que escolheram - muitas vezes de executivo de grandes empresas - com algo voltado à sua aptidão.
É o caso de Dominic de Souza, de 36 anos, que começou sua carreira como vendedor e, após anos de experiência na área, percebeu que a arte de vender não era inata e desenvolveu, em 2004, uma metodologia de vendas, abrindo o próprio negócio. Em 2005, se tornou palestrante. Dominic se tornou representante internacional de uma multinacional holandesa.
Ele diz se lembrar como fosse hoje do momento em que sentiu a necessidade de elaborar um plano alternativo para sua vida profissional.
- Um dos melhores vendedores da empresa em que trabalhava foi demitido. Aquilo me marcou, pois não havia lógica alguma na demissão daquele profissional, já que ele atingia todas as metas estipuladas pela empresa. Passei a perceber que somos praticamente descartáveis. Deste momento em diante, entendi que ficamos facilmente reféns de empresas ou de situações se não tivermos um ''plano B''.
A palavra confiança, segundo ele, resume bem o que fez com que buscasse este novo caminho, pois, assim, deixou de ser refém das empresas e passou a exercitar sua autoconfiança diariamente.- A sua relação com os desafios e riscos fica mais clara, você consegue medir as conseqüências que os seus atos podem gerar e sua confiança nunca fica abalada. Na pior hipótese, se tudo que planejou der errado, a pior conseqüência será ter que se dedicar 100% ao seu plano B, que é a sua principal paixão. Automaticamente, (podem confiar) a empresa te respeitará pela sua autoconfiança e pela sua capacidade de resolver desafios e assumir riscos. Sua capacidade de foco ficará mais evidente ainda, pois com um plano bom não existe tempo a perder, você tem que ter foco. Caso contrário fica inviável ou insustentável - ressalta.

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